Em agosto de 1980, circulava a edição zero do jornal DIRETRIZES, trazendo como assunto principal, matéria denominada “A criação da Associação dos Engenheiros do DER/MG – ASSENDER”, que detalhava o que foi decidido pela assembléia realizada em 19 de maio de 1980, quando quase 150 engenheiros reuniram-se no auditório do DER/MG para decidir a criação de sua Associação, através da realização de uma assembléia que foi presidida pelo engenheiro Marcelo Marinho Franco e secretariada pelo engenheiro José Joaquim Francisco Sommer. Depois de muito debate, a criação da entidade foi definida pelos presentes, ocasião em que ainda foi aprovado o seu estatuto e eleita, por aclamação, a sua diretoria provisória.
Presidida pelo engenheiro Baptista Gariglio, com a participação dos engenheiros José Joaquim Francisco Sommer, Expedito de Castro Ferreira, Mauro Silveira de Barros, Luciano Cabral e do arquiteto Raul Costa Cunha, além de outros profissionais que integraram os Conselhos Deliberativo e Fiscal, a nova diretoria provisória, naquela oportunidade, “não garantiu fazer tudo o que fosse preciso para valorizar a classe, porém comprometeu-se a tudo fazer em prol da necessária valorização”.
Para conseguir isso, a diretoria escolhida pelos profissionais que encontravam-se no local, estabeleceu várias metas a serem conquistadas para a categoria, entre elas: “implantar e consolidar a ASSENDER; representar os seus associados perante os poderes públicos, entidades privadas e pessoas jurídicas; reivindicar e defender seus direitos e interesses, representando-os em questões relativas às finalidades da entidade; colaborar com entidades congêneres na defesa dos interesses da classe; e promover e estimular o aprimoramento técnico-científico dos associados”.
Ainda, definiu a necessidade de cooperar com a administração do DER/MG na solução de problemas afins e com os órgãos públicos no estudo de problemas técnicos; promover e estimular a execução de cursos de extensão aos seus associados; e promover a sua integração no âmbito do DER/MG, através de atividades de caráter recreativo, esportivo, cultural, assistencial e social.
Segundo matéria publicada no jornal Diretrizes na ocasião, o artigo 5º do Estatuto da ASSENDER estabelecia que podiam fazer parte do quadro social, “como sócios efetivos, os engenheiros de qualquer especialidade, em pleno exercício de suas atividades no DER/MG; como sócios vinculados, os engenheiros aposentados, licenciados ou colocados em disponibilidade; como sócios aspirantes, os estudantes de engenharia do quadro do DER/MG, que tenham ultrapassado o 3º ano dos cursos correspondentes; como sócios colaboradores, os técnicos de 2º grau do quadro de pessoal do DER/MG, em pleno exercício de suas atividades, portadores de diplomas registrados no CREA; como sócios beneméritos, quaisquer pessoas que, de alguma forma, tenham prestado serviço relevante à Associação.”
Também alertava que o mesmo artigo previa “a categoria de sócios-fundandores, reservada aos associados efetivos ou vinculados que tenham participado da Assembléia Geral da fundação da ASSENDER e assinado a respectiva ata e o devido termo de compromisso, bem como àqueles que venham assinar o termo de compromisso até noventa dias após a realização” daquela reunião.
Representar os seus associados perante os poderes públicos, entidades privadas e pessoas jurídicas. Reivindicar, defender seus direitos e interesses da classe, assim como promover e estimular o aprimoramento técnico-científico dos associados.
